segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Bienal do Livro de SP

Um verdadeiro filme de terror tomou conta do nosso sábado.
Chegamos a São Paulo e almoçamos na casa dos meus primos, que esperam duas lindas princesas chegarem para alegrar nossa família, até ai tudo bem. Até que deu a hora (na verdade já tinha até passado, né Line?) de ir para a Bienal do Livro. Já sabíamos que o estacionamento lá perto era mais caro do que um mais longinho, que tinha van para levar até a bienal. Como programamos fomos ao mais barato e qual não foi a surpresa ao chegar lá? Descobrir que mesmo que passasse o metrô na porta do estacionamento não caberiam tantas pessoas que estavam esperando. Então pegamos o GPS para andar a pé em São Paulo, porque seria muito mais rápido do que aquela procissão parada no sol.
Perto então do balão do 14 bis para atravessar para o outro lado da pista tinha uma ponte, e falo que tinha porque acho que um dia ela foi uma ponte, antes de se tornar um mictório, por Deus do céu, como fedeu a subida e a descida.
A pessoa inteligente aqui decidiu ir de sandália já que estava com o dedão inflamado e só para ajudar levou uma bota de bico fino e salto caso decidisse trocar ao invés de um tênis confortável, então imaginem que eu andei com dor no dedão, com câimbra querendo começar nos pés de segurar a sandália para não escapar do pé, dor panturrilha e ainda aquela sujeira toda no meu machucado exposto.
Então muito mais do que inteligente, decidimos ir pela grama, eis que aceitei a ajuda da Line para subir um degrau de uns 70 cm, não sei o que fiquei pensando: se ia conseguir subir sem fazer força, se estava esperando ela me puxar sozinha ou os dois juntos, sei que quando menos percebi estava ajoelhada no chão, caí.
Então olhando de fora vimos o tamanho da anaconda que se formava fora da bienal de pessoas querendo entrar, ‘Senhor, o que estou fazendo aqui?’, ‘Será que todo mundo aqui lê tanto assim?’, ‘Será que todos da fila terminaram ao menos um único livro?’. Eu não consigo segurar meus pensamentos.
Formamos uma corrente de 4 pessoas e fomos andando tentando chegar o mais rápido na bilheteria e sair daquele sol, e eu pensando: ‘eu não vou conseguir voltar andando e muito menos ficar naquela fila de pessoas esperando para voltar de van para o estacionamento’.
Ufaaaaaaaaaaaaaa...
Assim que entramos depois do pisoteamento no meu querido dedo, a garganta seca e ainda assim o ambiente lotado dentro da exposição, fomos comprar água, além das filas quilométricas para comprar comida e bebida e o preço que não era nada agradável, fomos agraciados com a maravilhosa notícia que tinha acabado a água.
O resto do passeio foi super legal como a Line já descreveu e bem elétrico, simplesmente não podíamos encostar-nos a ninguém sem dar choque, mas dessa parte a gente até que riu bastante porque sem querer demos choque até em quem a gente nem conhecia, coitados!!!!

Até a próxima.
Carol Nascimento

Um comentário:

  1. HAUHAHAUAHAU.. poutz.. só vc para me fazer quase morrer de rir Ca..!! aiaiaiii..... Tinha pensado em colocar sobre o choque, mas acabei esquecendo..!
    Amei
    bjs

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